Com a utilização de gordura do próprio paciente, a técnica apresenta menos reações adversas, tem efeito permanente e custos menores que os demais substâncias preenchedoras, como o ácido hialurônico.
Ter e manter uma pele lisinha, com poucas rugas, é o sonho de toda mulher (e por que não dos homens também?). Para deixar esse desejo mais próximo, uma técnica de preenchimento facial vem ganhando espaço em clínicas de cirurgia plástica, e assegura resultados similares aos dos preenchedores artificiais, como o ácido hialurônico e o PMMA, mas com algumas vantagens. Trata-se da “lipoenxertia”, uso da gordura do próprio paciente para preenchimento de rugas, linhas de expressão e bigode chinês (sulco nasolabial), entre outras áreas, e que pode ser usada também para dar projeção ao queixo, engrossar lábios finos, atenuar imperfeições de lipoaspiração, melhorar a atrofia de marca de vacina e corrigir depressões no nariz.
Para o cirurgião plástico Dr. Alan Landecker, Membro Titular e Especialista em Cirurgia Plástica pela SBCP - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e, também, membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), a grande vantagem da lipoenxertia é que o resultado é permanente, ao contrário de outros preenchedores artificiais como o ácido hialurônico, que é absorvido pelo organismo depois de seis a 18 meses, o que implica na necessidade da repetição do procedimento de tempos em tempos.
Dr. Alan tem usado a técnica em seu consultório em São Paulo, seguindo tendência mundial apontada por pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), que revelou que 60% dos procedimentos realizados por cirurgiões plásticos no Brasil são não-invasivos.
Segundo o médico, a lipoenxertia é bastante segura e seu efeito é natural. “O risco de alergia e de reações adversas é praticamente inexistente, pois a substância usada para fazer o preenchimento vem do próprio paciente. Alguns preenchedores artificiais podem causar formação de nódulos ou necrose da pele. A lipoenxertia, não”, afirma.
A recuperação do paciente submetido à lipoenxertia é similar ao preenchimento com ácido hialurônico, conforme Dr. Alan Landecker explica. “A gordura vai deixar a região onde foi aplicada um pouco mais inchada mas, em uma semana, o resultado já é satisfatório”. Ele acrescenta que o paciente precisa ser avisado que de 30% a 50% da gordura injetada sofre um processo de reabsorção após seis meses, mas os resultados são permanentes.
O médico explica que a única desvantagem da lipoenxertia é que o paciente vai precisar se submeter a uma pequena cirurgia para extrair a gordura. Porém, em geral, o processo de preenchimento é relativamente simples e pode ser feito no consultório. “A incisão é feita geralmente no umbigo para extrair a gordura da barriga. A gordura é aspirada, usando uma cânula bem fina, como a utilizada na lipoaspiração. A anestesia é tópica ou local”, explica. Depois de aspirada, a gordura é “lavada” com soro fisiológico para separar as células de gordura do sangue e só então é injetada na região onde será feito o preenchimento. “Imediatamente após o procedimento pode existir inchaço, vermelhidão ou equimose (mancha roxa) temporária no local das injeções, mas esses sintomas normalmente diminuem e desaparecem rapidamente”, finaliza o médico.
Perfil
Dr. Alan Landecker, formado em Medicina e Cirurgia Geral pela Universidade de São Paulo, iniciou sua formação em Cirurgia Plástica com o Professor Ivo Pitanguy, com quem trabalhou durante três anos. Tornou-se Membro Titular e Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e, também membro da prestigiada International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). Realizou pós-graduação/especialização clínico-cirúrgicas nas Universidades de Miami, Alabama, Pittsburgh, New York e Texas Southwestern, um dos mais importantes centros de formação em cirurgia plástica dos Estados Unidos, o que permitiu desenvolver estudos que foram apresentados em eventos científicos e publicados em revistas internacionais especializadas.
Após alguns anos de prática no Brasil, Dr. Alan Landecker voltou aos Estados Unidos a convite do Dr. Jack P. Gunter, um dos criadores da técnica de Rinoplastia Estruturada. Tornou-se então, especialista em cirurgia plástica de nariz pela University of Texas Southwestern, sendo atualmente instrutor do prestigiado Dallas Rhinoplasty Symposium (curso teórico-prático em cirurgia de nariz, realizado anualmente em Dallas, Texas – EUA), além de ser autor de vários capítulos do livro Dallas Rhinoplasty: Nasal Surgery by the Masters, best seller mundial sobre cirurgia de nariz, atualmente.
Outros procedimentos realizados pelo Dr. Alan Landecker:
Rinoplastia – Face – Mamas – Implantes Mamários – Abdome – Lipoaspiração – Pálpebras – Orelhas – Braços – Coxas - Cirurgia Reparadora - Procedimentos corporais e faciais estéticos
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